segunda-feira, 12 de maio de 2014

A intolerância em xeque

 Diante do ritmo contemporâneo de vida que marca o século vigente, pouco se fala da importância da tolerância no mundo de hoje, tanto nas relações pessoais como em âmbito geral. A construção de uma "hierarquia do poder" ao longo da história, mistificou conceitos e sufocou as raízes desse sentimento tão necessário.Não por acaso, a grande vilã protagonista dos principais conflitos que assolam a humanidade, é justamente a intolerância com o diferente.Desde o princípio, o homem sempre teve a péssima tendência de julgar de forma pejorativa tudo aquilo que não condiz com seus referenciais.E assim se fez a lacuna entre o caos e a ordem.
  Permeando as linhas gerais do histórico da nação, as heranças deixadas por episódios como o holocausto, liderado por Hitler na Alemanha, que executou milhares de judeus e descendentes de etnias consideradas 'sujas', deixa claro os perímetros da xenofobia.O massacre Stalinista na URSS durante o nazifascismo que executou opositores políticos pelo simples culto a uma ideologia considerada superior as demais, ratifica a falta de alteridade.Vivemos em um mundo onde se colocar no lugar do outro é algo muito pouco praticado, negligenciado pelo nosso ego. Arrisco inclusive a dizer que o geógrafo Friedrich Ratzel, ao afirmar que "espaço é poder" profetizou os rumores do seculo XXI, em que a ambição desenfreada pelo 'dominio da verdade' e o individualismo das ideias tomam de conta.

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