domingo, 26 de maio de 2013

Moralidade : fenômeno natural ou cultural ?

É engraçado pensar que desde pequenos somos forçosamente mergulhados em um 'mar de leis', as quais nos regem por toda a vida. "Use isso, não coma aquilo, se comporte dessa ou daquela forma". Somos literalmente lapidados pela 'fabrica do consenso', como denominou o professor e ativista Noam Chomsky, se referindo a força coercitiva da mídia sobre os referenciais adotados pelas massas. Somos manipulados o tempo todo, o que comemos, o que vestimos, aonde vamos. Discretamente são hábitos pré-construídos por uma esfera maior: a cultura. Uma vez me perguntaram o que era moral, e eu curiosamente não soube responder, até porque conceitos são 'entidades' determinadas pelo homem, e seja qual for o teórico que o estabeleceu, o fez baseado em referenciais adotados, princípios que lhe pareçam mais agradáveis, e assim por diante. No entanto, quem disse que existe uma verdade absoluta? O que é certo pra você há de ser certo pra mim? para o mundo? Incontestável situação de dúvida, convenhamos.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Tempos de voracidade: quais os limites entre competição e agressividade?

É engraçado parar para pensar no quanto essa tal 'globalização' construiu uma dicotomia quase que irreversivel na sociedade atual.A atmosfera essencialmente capitalista que permeia o homem, o faz viver nos trilhos do "vencer a qualquer custo" em todas as areas de sua vida.Não aprendemos a perder. Seja no trabalho, nos relacionamentos afetivos ou no simples jogar dos dados, a espectativa de sobrepor-se ao outro prevalece invariavelmente, de modo que o que era pra ser uma relação salutar torna-se uma ávida busca pela  vitória, nao sabendo assim atuar em terrenos de perda ou adversidades.E o pior é que a a mídia, nossa 'grandiosa' genitora da cultura de massa, contribui substancialmente no processo de coisificação humana, cristalizando o sentimento de coletividade social e estimulando a competição exacerbada e sem parametros.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A leitura na sociedade de informacão

Ainda que pareça besteira dizer isso, na escala evolutiva do homem nunca atuamos tao superficialmente no teatro informativo como o fazemos hoje.Em face a rapidez e instantaniedade gerada pelas vias midiaticas, somos bombardeados a todo momento por uma série de assuntos fragmentados, que somados ao ritmo imediatista de vida do individuo do século XXI, aumentam gradativamente a lacuna entre a quantidade e qualidade do que se lê.
 Por mais que analisemos essa passividade do individuo como leitor, é bem verdade que parte da culpa - se é que podemos assim dizer - é da industria cultural, que não adota um olhar verdadeiramente enaltecedor importancia da leitura na edificação do individuo.Em um país em que estatisticas confirmam que o brasileiro le em media 4,7 livros por ano não se pode questionar com acidez o esteriotipo de leitor comteporaneo que temos hoje, aquele que tem a seu serviço muito mais informação do que antigamente,porém nao desfruta nem da metade, seja por falta de tempo, interesse ou mesmo pelo carater superficial da informação. Improvavel mudar essa realidade sem que haja mudança de valores, de modo que a maioria esmagadora tenha enraizado em seus habitos, o interesse e a profundidade pela leitura.Por que tantos comerciais de cerveja e nenhum sequer que estimule a compra de livros e a pratica da leitura?!