domingo, 24 de agosto de 2014

Punição, violência urbana e direitos humanos: conceitos conciliáveis?

Analisando os pilares que sustentam hoje o âmbito legislativo, nota-se uma certa "disritmia social" quando se busca encontrar um consenso coerente entre justiça e punição.Na Idade Média era comum presenciar execuções e atos de violência urbana sendo realizados publicamente, a famosa 'guilhotina' foi por muito tempo uma ferramenta de fazer "justiça com as próprias mãos". Apesar de muitos países adotarem a pena de morte como punição para determinadas ações, é demasiado extremista acreditar que tirar a vida de alguém é sinonimo de progresso para a justiça.Buscar um equilíbrio de forças que controle as patologias sociais sem ferir a integridade individual é o embrião da conciliação moral, social e política da qual carecemos.
 Temos a sensação de que o mundo tem se tornado cada vez mais violento ao longo dos anos, mas esse choque de realidade aponta nitidamente que o crescimento desenfreado dos centros urbanos e negligencia política e social que se submetem as maiorias são um forte fator responsável.Salta aos olhos que desde de que a filosofia do capitalismo tomou as rédeas do ocidente, as mazelas sociais e os crimes protagonizam o teatro social.Acontece que a grande quantidade de atrocidades, assassinatos e violências nas ruas tem catalisado a imponderabilidade social, e essa indignação tem pressionado as autoridades para que estes atuem contra os responsáveis da desordem que amedronta a todos.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

O despertar feminino

Percorrendo os trilhos que balizam a evolução do papel das mulheres ao longo de décadas, não há dúvidas de que a luta por uma consciência autônoma sempre foi o cerne daquilo que chamamos hoje de "feminismo". A figura da mulher foi por muito tempo sinônimo de inferioridade, vítima de um molde de sociedade em que o homem era a matriz, o poder e a ordem.Desde a Revolução Industrial observamos a presença de movimentos emergentes que buscavam a emancipação da mulher, que começava a derrubar o véu da alienação doméstica e social da qual eram submetidas.A luta progressiva por espaço e valorização do gênero se efetivou entre meados do século XX, e vem se mantendo viva até hoje.A mulher contemporânea é o reflexo de que assim como os homens, ou até mais do que eles, o sexo feminino tem potencial suficiente para fazer suas próprias escolhas e ter autonomia sobre sua vida.Trabalhar, cuidar da casa e ter sua independência não são mais forças que se anulam, pelo contrário, tem sido uma constante cada vez mais presente na vida das mulheres.Avante!