terça-feira, 5 de março de 2013

CRACK: uma patologia social

Sabe-se que o consumo de substancias consideradas dopaminérgicas, ou seja, precursoras de alterações neurofisiologicas que proporcionam prazer, não é uma questão unidirecional, que deve ser tratada isoladamente ou com base em soluções paleativas como tem feito o governo. Em face ao grande aumento do numero de usuarios de crack, autoridades governamentais instituem a internação compulsória dos usuários como medida para reduzir o impacto do crack no meio social. Todavia, são amplos os questionamentos acerca da eficiencia real desse método imediatista e sem raízes. Embora há quem afirme que usuarios quando em efeito da droga são insanamente incapazes de tomar qualquer decisão, mesmo que arbitrária, é necessário mais do que simplesmente recolhe-los a uma clínica de reabilitação, até porque a capacidade de regenerção física e mental do usuario envolve todo um processo psicologico de acompanhamento e de reinclusão do mesmo em uma esfera de perspectivas. É tratar intimamente cada individuo e as origens do vicios, em seu universo particular. É preciso maior senso de humanidade, para auxiliar na recuperação consciente do dependente, reconstruindo valores, afim de recompor a integridade fisica e mental do individuo.

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